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Volta às aulas na rede municipal no dia 13 em Gurinhatã

Última atualização em 6 de agosto de 2018

GURINHATÃ – Mesmo com a falta de recursos, principalmente pelo não cumprimento por parte do Governo do Estado em não repassar o que é devido do FUNDEB e do Transporte Escolar, as escolas municipais de Gurinhatã e Creche Municipal retornarão às atividades curriculares na segunda-feira, 13.

Segundo o Executivo Municipal, em respeito aos professores e aos alunos haverá esse protesto, e as aulas retornarão no dia 13 de agosto. As prefeituras estão sofrendo com a falta de compromisso e respeito por parte do Governo de Minas.

O Governo de Minas não está pagando os municípios o que é de direito: IPVA e ICMS para a Educação, Transporte Escolar, Piso Mineiro de Assistência Social e recursos do ICMS para a saúde. Para pagar essa conta do Governo de Minas as administrações municipais estão utilizando recursos próprios, e com isso já sofrem com atraso de salários e com fornecedores, além de comprometer outras necessidades básicas como infraestrutura, limpeza pública e prestação de serviços à comunidade.

Em assembleia realizada na última semana houve a decisão de uma paralisação, contudo, decidiu-se dar mais um prazo ao Governo até o dia 10 de agosto, data em que os prefeitos da região da AMVAP – Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba decidirão quanto a continuidade ou não das aulas e de vários outros serviços prestados também na área da saúde.

Enquanto isso, membros dos conselhos Diretor e Fiscal da Associação Mineira de Municípios (AMM) se encontraram na tarde do dia 31 de julho, na sede da entidade, para mais uma reunião estatutária, onde segundo a assessoria da entidade, ficou definido o dia 21 de agosto para uma grande mobilização dos prefeitos em Belo Horizonte e também mobilizações de servidores nos próprios municípios, evidenciando a realidade local. O objetivo é mostrar à sociedade a caótica situação financeira das prefeituras mineiras após os constantes atrasos nos repasses do Governo do Estado.

Conforme publicado intensamente nos canais de comunicação da AMM e divulgado pela mídia, os débitos constantes nos repasses considerados constitucionais e, também, de convênios e verbas para administração das pastas nas prefeituras já estão em mais de R$ 7,6 bilhões. E quem paga a conta é a população.