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Dívida do Governo de Minas com Gurinhatã chega aos R$ 2,2 milhões

Última atualização em 30 de novembro de 2018

GURINHATÃ – Um olhar nas contas a pagar e outro no depósito obrigatório por parte do Governo do Estado nas contas bancárias das prefeituras. Essa foi a rotina desta sexta-feira, dia 30, quando mais uma vez os prefeitos foram surpreendidos com nova retenção e descaso por parte do atual Governo.

“Chegamos ao fundo do poço e essa falta de respeito do Governo de Minas está provocando a maior crise da história de Minas Gerais. Converso com muitos prefeitos que há décadas estão atuando em gestão pública em suas cidades e eles me afirmaram ser a primeira vez que acompanham uma trágica gestão como essa em Minas Gerais”, desabafa o prefeito de Gurinhatã, Wender Luciano.

As incertezas para o final do ano, especialmente em termos de pagamento de salários e 13º salários vem com muita tristeza, pois boa parte dos recursos das prefeituras vem servindo para manter o atendimento na área da saúde e outros serviços essenciais, pois só na saúde o Estado confiscou mais de R$ 1 milhão e na educação mais de R$ 500 mil.

De acordo com o levantamento feito pela Associação Mineira de Municípios no último dia 28, a dívida do Governo do Estado com Gurinhatã chegou ao patamar de R$2.259.247,36 (Dois milhões, duzentos e cinquenta e nove mil, duzentos e quarenta e sete reais e trinta e seis centavos) para receber do Governo do Estado, em atraso, que tem provocado enormes transtornos para a gestão da Prefeitura.

O relatório mostra os valores da dívida: ICMS 2018 – R$386.508,12; FUNDEB 2017 – R$39.407,43; SAÚDE – R$1.051.972,25; ICMS 2017 – R$146.599,63; PISO MINEIRO ASSISTÊNCIA SOCIAL – R$51.004,80; TRANSPORTE ESCOLAR – R$76.453,88; e FUNDEB 2018 – R$507.301,23.