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Transporte Escolar sob ameaça para 2018

Última atualização em 21 de dezembro de 2017

“A população de todas as cidades precisa saber do verdadeiro calote que os municípios estão sofrendo. A Saúde e o Transporte Escolar nas cidades só não pararam porque os prefeitos usaram dinheiro de investimento em obras e outros serviços para pagar a conta que é do Governo Pimentel” – prefeito de Gurinhatã, Wender Luciano

GURINHATÃ – A Prefeitura de Gurinhatã teve neste ano um verdadeiro exercício de matemática para garantir o pagamento dos servidores em dia, limpeza urbana, obras de reforma no prédio da Prefeitura, dentre tantos outros desafios, diante uma dívida herdada de mais de R$ 10 milhões.

Além disso, o Governo de Minas Gerais deixou de cumprir suas obrigações em repasses obrigatórios no ICMS, Saúde e Transporte Escolar, que das 10 parcelas, apenas 5 foram pagas.

A preocupação para 2018 é grande, pois o próprio Governo de Minas Gerais pode por fim ao transporte escolar, o que pode virar um caso de justiça, pois de que adianta um programa só no papel, se na realidade o Governo Mineiro não tem a responsabilidade de cumprir seus compromissos. Essa é a maior reclamação dos prefeitos mineiros e não é diferente em Gurinhatã.

Nesta semana, outro golpe nas prefeituras, quando na noite de quarta-feira, dia 20, os deputados da base do governo de Minas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vetaram, em votação, emenda do deputado Gustavo Valadares ao Projeto de Lei 4.827/2017, que aprovou a venda da Codemig. A emenda destinava parte dos recursos da venda da Companhia, prioritariamente, ao pagamento da dívida do Estado com os serviços de Saúde dos municípios.

Com isso, dinheiro que o Estado deve às Prefeituras desde janeiro desse ano, ficará como Restos a Pagar, obrigando a várias Prefeituras fecharem as portas de vários serviços na área da saúde, num gesto de abandono do Estado ara com a população mineira.