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Municípios Mineiros paralisam atividades neste dia 21

Última atualização em 20 de agosto de 2018

O prefeito de Gurinhatã, Wender Luciano confirmou a paralisação do município neste dia 21, visto que nada mudou e o município continua sem receber os devidos repasses por parte do Estado

MUNICÍPIOS – Depois da paralisação dos municípios da região da AMVAP no último dia 10, agora é a vez dos mais de 800 municípios mineiros realizarem uma das maiores mobilizações dos últimos anos. O movimento é organizado pela Associação Mineira de Municípios – AMM, que quer dar um basta nessa atitude do governo mineiro.

De acordo com a AMM, “Basta! Chega de confisco! Se o Estado não pagar, as prefeituras vão parar”, Esse é o lema da mobilização promovida pela Associação Mineira de Municípios (AMM) no dia 21 de agosto, próxima terça-feira. A expectativa da associação é de comparecimento de mais de mil pessoas, entre prefeitos, vereadores, secretários municipais e servidores públicos. Até o momento, há mais de 500 prefeitos confirmados no evento.

O objetivo é pressionar e cobrar do governo estadual um posicionamento em relação aos atrasos constantes dos repasses de verbas, de diferentes áreas, aos municípios mineiros. A dívida atualizada em 16 de agosto está em R$ 8,1 bilhões, conforme projeção do calendário do próprio Governo.

Na capital mineira, os prefeitos e prefeitas irão se concentrar, às 13h, na Cidade Administrativa, de onde seguirão, em carreata, até o Palácio da Liberdade. No interior, acontecerão manifestações locais dos servidores públicos municipais, que estão preocupados com a dívida do Estado e com receio de ficarem sem seus salários no final do mês.

Mobilizações pelo Estado

Prefeitos e servidores públicos municipais mineiros se manifestam contra o desrespeito à Constituição Federal, devido à ausência de transferências de recursos do Governo do Estado para os municípios. Para evitar que as prefeituras se inviabilizem, os gestores precisem cortar serviços essenciais à população e deixem os servidores sem salários, após sucessivos atrasos e ausências de pagamentos, está sendo marcada por paralisação dos serviços públicos de todo o Estado, entre outras várias manifestações públicas.